Pétalas de vidro





Sentiu...
nas marcas invisíveis
seu coração partir.
Em noite enevoada
diante do pedestal,
nos punhos do poeta
viu sua poesia de amor estraçalhada
...sua alma ali alvejada
Metáforas contra si jogadas,
metamorfoseando o amor em
perdição .
No inconstante diapasão
de amor e ousadia,
uma tênue réstia da quimera
em seu peito jazia.
Perfídia!Indiferença!Desolação!
Quebrou o frasco da profana
ilusão e tudo sorveu!
Valeu-se de sua desventura
em versos diáfanos
provou o charco de si
não floresceu...
Na mortífera certeza padeceu
Onde as algemas poéticas
Criaram uma ilusão dolente
do amor, tão mitificado,
que nas linhas do tempo
esmaeceu!​​​​​​





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